A imagem retirada das águas do rio Paraíba em 1717, é de terracota e mede quarenta centímetros de altura. Em estilo seiscentista, como atestado por diversos especialistas que a analisaram (Dr. Pedro de Oliveira Ribeiro Neto, os monges beneditinos do Mosteiro de São Salvador, na Bahia, Dom Clemente da Silva-Nigra e Dom Paulo Lachenmayer), acredita-se que originalmente apresentaria uma policromia, como era costume à época, embora não haja documentação que o comprove. A argila utilizada para a confecção da imagem é oriunda da região de Santana do Parnaíba, na Grande São Paulo. Quando foi recolhida pelos pescadores, o corpo estava separado da cabeça e, muito provavelmente, sem a policromia original, devido ao período em que esteve submersa nas águas do rio.
A cor de canela com que se apresenta hoje deve-se à exposição secular à fuligem produzida pelas chamas das velas, lamparinas e candeeiros, acesas pelos seus devotos.
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